segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Não posso oferecer-lhe uma única flor






















Não posso oferecer-lhe uma única flor
Dentre todos os tesouros da primavera,
Nem um único raio de luz do ouro destas nuvens.
Abre a sua porta e olha
E, dentre as flores de teu jardim,
Colhe a lembrança do perfume das flores
Que há cem anos já morreram.

Oxalá possas sentir na alegria de teu coração
A alegria viva que nesta manhã de abril te envio
Atravessando cem anos e cantando sempre venturosa!

Tagore

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