terça-feira, 29 de novembro de 2011




























"Quando quiser doar alguma coisa, dê o que há de melhor em você".

Gandhi

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"A verdade é dura como o diamante e macia como a flor do pessegueiro".

Gandhi























" Não arranques flores para guardá-las, continua caminhando e as flores alegrarão o teu caminho ".

Tagore

sábado, 19 de novembro de 2011























"A chama da sabedoria queima as impurezas. Na verdade, não há neste mundo purificante que se iguale à sabedoria."

Bhagavad-Gita

De Amaru – Poesia Clássica Hindu















(trecho)

1
– Aonde vais pela alta noite adentro?
– Encontrar-me com quem me é vida e morte.
– E não tens medo de sair tão só?
– Sozinha? Eu? Se vai comigo o amor!
*

2
Eu disse "Deixa-me em paz",
a atormentá-lo de amor.
Levantou-se o meu amado,
e foi-se embora enfadado.
Que jeito com os homens ter?
Tão duro, sem coração,
e eu ardo em baixos desejos
do falso ardor dos seus beijos.
Minha amiga, que fazer?
*

3
Ao ver sua boca ao pé da minha boca,
desviei o olhar. E as mãos pus nos ouvidos,
quando as palavras dele retiniam.
Também escondi com as mãos o suor de enleio
que a fronte me perlava. Tentei tudo.
Mas que fazer, quando senti que as vestes
por si caíam por meu corpo abaixo?
*

4
Esmagados no abraço os seios dela,
a pele tremia-lhe, e entre as suas ancas
do amor a seiva oleosa transbordou.
"Não, meu querido, outra vez... não... oh, deixa-me
descansar", pedia num suspiro.
E dorme? Ou morre? Ou se desvaneceu
dentro em meu peito? Ou não é mais que um sonho?

Fonte:
Poesia de 26 Séculos. Tradução de Jorge de Sena. Porto, Ed. Inova, 1971.










Se você remover pedra por pedra até mesmo uma montanha será demolida.
Provérbio Hindu


















Aquele que tem
Olhos para ver
Ouvidos para escutar
Coração para sentir
Razão para compreender
Saberá plenamente viver...

Provérbio hindu

À Espera do Amado Desconhecido























Quem é esta mulher,
a sempre triste,
que vive no meu coração?
Quis conquistá-la mas não consegui.

Adornei-a com grinaldas
e cantei em seu louvor...
Por um momento
bailou o sorriso no seu rosto,
mas logo se desvaneceu.

E disse-me cheia de pena:
— A minha alegria não está em ti.

Comprei-lhe argolas preciosas,
abanei-a
com leques recamados de diamantes,
deitei-a em cama de oiro ...
Bateu as pálpebras
como um relâmpago de alegria
que logo se apagou.

E disse-me cheia de pena:
— Não está nessas coisas a minha alegria.

Sentei-a num carro de triunfo,
e passeei-a por toda a terra.
Milhares de corações conquistados
caíram humildes a seus pés,
e as aclamações reboaram pelo céu...
Durante um momento
brilhou o orgulho nos seus olhos,
mas logo se desfez em lágrimas.

E disse cheia de pena:
— Não está na vitória a minha alegria..

Perguntei-lhe:
— Que queres então?
Respondeu-me:
— Espero alguém
que não sei como se chama.
Depois calou-se.

E passa os dias a dizer cheia de pena:
— Quando virá o amado desconhecido?
Quando o conhecerei para sempre?

Rabindranath Tagore, in "O Coração da Primavera"
Tradução de Manuel Simões

















sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Mudrás




















Os Mudrás são gestos simbólicos feito com as mãos, significando, literalmente, gesto, selo, senha ou chave. Provém da raiz mud, alegrar-se, gostar. Deve ser pronunciado sempre com o “a” tônico, e é palavra do gênero masculino (O Mudrá).

O Mudra no budismo está sempre relacionado a um Mantra e um Mandala. Juntos eles formam os três segredos do universo, pensamento, verbo e ação (jap. Sanmitsu).

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Poema da Índia Antiga...






















Esta mesma lua ilumina a minha amada
O vento acariciou já o seu rosto
A lua impregnou-se da sua beleza
E o vento do seu perfume

Quem ama de verdade pouco lhe basta
Para suportar a separação
Que ela e eu respiremos o mesmo ar
E que os nossos pés pisem o mesmo chão...

terça-feira, 15 de novembro de 2011























Ó mulher, não és apenas a obra-prima de Deus,

mas também a dos homens. Estes te enfeitam com a beleza
do seu coração.
Os poetas tecem os teus véus com os fios de ouro da sua fantasia; os pintores imortalizam a forma de teu corpo.
Dá suas pérolas o mar, as minas dão seu ouro, dão suas flores os jardins estivais - para que sejas mais linda e mais preciosa.
O desejo do homem coroa de glória tua mocidade.
És metade mulher, metade sonho.

Tagore

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segunda-feira, 14 de novembro de 2011




























Aquele que busca a verdade
e obedece à lei do amor
não pode estar preocupado com o amanhã

Gandhi

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"Quando vocês discutirem, não deixem que

seus corações se afastem, não digam palavras

que os distanciem mais, pois chegará um dia em

que a distância será tanta que não mais

encontrarão o caminho de volta".


(Mahatma Gandhi)























Embora não tenham limites as minhas conquistas
para mim há apenas uma cidade
e nessa cidade um palácio
e nesse palácio um quarto
e nesse quarto uma cama
e nessa cama uma mulher
adormecida
a jóia mais valiosa
de toda a minha coroa

Anónimo, Índia,
In O vinho e as rosas
Trad. de Jorge Sousa Braga

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sábado, 12 de novembro de 2011

Hino da Índia




















Jana gana mana adhinayak jay he Bharat bhagya vidhata
Punjab Sindh Gujarat Maratha Dravid Utkal Vang
Vindhya Himachal Yamuna Ganga uchhal jaldhitarang
Tava shubhaname jage, tava shubha ashish mage
Gaye tava jay gatha
Jana gana mangal dayak jay he Bharat bhagya vidhata
Jay he, jay he, jay he
Jay jay jay, jay he.