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O lótus no hinduísmo
Na Índia a planta está relacionada com a criação do mundo. De acordo com as escrituras indianas foi do umbigo de Deus Vishnu que teria nascido uma brilhante flor de lótus e desta teria surgido outra divindade, isto é, Brahma, o criador do cosmo.
Nas gravuras indianas deuses costumam aparecer em pé ou sentado sobre a flor. Isso ocorre com as representações do deus elefante, Ganexa de Lakshmi - a deusa da prosperidade e de Seiva - o destruidor. Também existe a crença de que o conhecimento espiritual supremo é comparado ao florescimento de uma flor de lótus na cabeça.
O lótus também é essencial para a prática da ioga. Assim como não se pode conceber hinduísmo sem ioga, não se pode conceber ioga sem o lótus. A ioga é prática basilar do compêndio doutrinário hindu e “representa o caminho seguido para se perceber o Deus interior”. Desenvolve-se por meio de práticas avançadas de meditação que requerem a observância de uma posição específica do corpo, mormente a posição sentada que é denominada “Padmasana” ou “Postura de Lótus” na qual os pés são colocados sobre as coxas do lado oposto. Acreditam que a posição do lótus “propicia” o aumento da consciência interna e induz a calma profunda se o praticante associar à postura a filosofia da ioga adequadamente.
Pegando uma “carona” nas crenças hindus, os esotéricos não deixam de dar a sua contribuição com uma parcela de significados “espiritualistas” à flor. Estes crêem que a flor vista de cima infere uma idéia de interiorização, introspecção e centralização, vista de perfil alude a postura de um iogue sentado com um raio de luz emanando dele.
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