"Se eu pudesse deixar algum presente a você, deixaria aceso o sentimento de amar a vida dos seres humanos. A consciência de aprender tudo o que foi ensinado pelo tempo a fora. Lembraria os erros que foram cometidos para que não mais se repetissem. A capacidade de escolher novos rumos. Deixaria para você se pudesse, o respeito àquilo que é indispensável: Além do pão, o trabalho. Além do trabalho, a ação. E, quando tudo mais faltasse, um segredo: O de buscar no interior de si mesmo a resposta e a força para encontrar a saída."
Há muito tempo, quando o Buda Sakyamuni
estava no Pico da Águia, houve uma cortesã chamada Lótus, na cidade de
Rajagriha. Ela era mais bela do que qualquer outra mulher da cidade, e
não parecia haver ninguém que pudesse se igualar à sua beleza. Todas as
mulheres a invejavam e todos os homens a adoravam. Por tudo isso, um
dia, Lótus concebeu um desejo de iluminação e decidiu segregar-se dos
assuntos mundanos, tornando-se uma freira budista.
Ela partiu
para o Pico da Águia para visitar o Buda Sakyamuni. No caminho, sentiu
sede e parou num riacho de águas límpidas. Quando estendeu suas mãos
para a água, ficou impressionada com o reflexo de seu rosto na
superfície e foi cativada pela sua própria beleza. Seus olhos claros,
seu nariz afilado, lábios vermelhos, maçãs rosadas, cabelos exuberantes,
e a perfeita harmonia de suas feições combinavam completamente,
convencendo-a de que era extraordinariamente bela. Ela pensou: "Que
mulher bonita sou eu! Por que pensei em querer deixar de lado este corpo
belo e viver como uma freira budista? Não, não farei isto. Com uma
beleza como a minha, tenho certeza que encontrarei a felicidade. Que
idéia tola a de me tornar uma asceta." Imediatamente, ela virou-se e
começou a retornar o caminho que havia feito.
No Pico da Águia, o
Buda Sakyamuni havia assistido Lótus durante o tempo todo. Ele achou
que estava na hora de ajudá-la a desenvolver o desejo de iluminação.
Utilizando-se de seus poderes ocultos, o Buda transformou-se numa mulher
extraordinariamente bonita, muito mais bela ainda do que Lótus, e a
esperou no caminho ele Rajagriha.
Desconhecendo a intenção do
Buda, Lótus, enquanto imaginava vários prazeres mundanos, encontrou uma
mulher desconhecida muito bonita no sopé de uma montanha. Atraída pela
sua beleza, Lótus dirigiu-se espontaneamente a ela: "Você deve ser
estranha por aqui. Para onde está indo completamente sozinha? Você não
tem marido, filhos, irmãos? O que uma mulher tão bonita está fazendo
aqui totalmente só". A desconhecida respondeu: "Estou voltando para a
cidade de Rajagriha. Sinto-me um tanto quanto solitária caminhando o
trajeto todo. Se não for inconveniente, poderia acompanhá-la?"
As
duas mulheres logo se tornaram bastante amigas e viajaram juntas pela
colina.Quando passaram por um pequeno lago, decidiram descansar um
pouco. Elas sentaram-se na grama e conversaram por algum tempo. Enquanto
Lótus falava, ela repentinamente adormeceu, com sua cabeça sobre os
joelhos de Lótus. No momento seguinte, sua respiração cessou. Diante do
olhar aterrorizado de Lótus, o corpo da mulher começou a degenerar
exalando um odor cadavérico. O corpo inchava grotescamente, a pele se
rompia e as entranhas saíam e logo foram infestadas por vermes. O cabelo
da mulher morta caiu de sua cabeça, seus dentes e sua língua
separaram-se de seu corpo. Era realmente uma visão odiosa.
Vendo
essa fealdade apavorante diante de si, Lótus ficou pálida, pensando:
"Mesmo uma beleza celestial, é reduzida isso quando morre. Não obstante o
quão confiante eu era de minha beleza, não tenho meios para saber por
quanto tempo irá durar. Oh! como fui estúpida! Devo procurar o Buda e
buscar a iluminação." Então, Lótus dirigiu-se novamente ao Pico da
Águia.
Chegando à presença do Buda, Lótus atirou-se diante dele e
relatou-lhe o que havia acontecido a ela no caminho até lá. O Buda
fitou-a com benevolência e pregou-lhe os quatro seguintes pontos: todas
as pessoas envelhecem; mesmo um homem muito forte infalivelmente
morrerá; não importando o quanto a pessoa viva feliz com sua família ou
amigos, o dia da separação certamente virá; e ninguém pode levar a sua
riqueza para o mundo após a morte.
Lótus compreendeu
imediatamente que a vida é efêmera e que somente a Lei é eterna. Ela
aproximou-se do Buda e pediu-lhe que a aceitasse como sua discípula.
Quando o Buda deu-lhe a sua permissão, seus abundantes cabelos pretos
caíram no mesmo instante e sua aparência transformou-se completamente na
de uma freira budista. Desse momento em diante, ela devotou-se
sinceramente à prática budista, e atingiu eventualmente o estágio de
arhat, sendo qualificada a receber os oferecimentos e o respeito das
pessoas.
Fonte: Texto extraído da Revista "Terceira Civilização", Maio, 1985
Um insensato ouviu dizer que o Buda pregava que devemos devolver o bem pelo mal e o insultou.
O Buda guardou silêncio. Quando o outro acabou de insultá-lo, perguntou: "Meu filho, se um homem recusasse um presente , de quem seria o presente?" O outro respondeu "De quem quis oferecê-lo". "Meu filho" replicou o Buda, "Tu me insultaste, eu recuso o teu insulto e este fica contigo. Não será isso por acaso um manancial de desventura para ti?". O insensato se afastou envergonhado, porém voltou para refugiar-se no Buda.
Extraído do livro "Buda" de Jorge Luiz Borges, Editora Bertrand Brasil
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
"Como a abelha que colhe o mel de diversas flores, a pessoa sábia aceita a essência das diversas escrituras e vê somente o bem em todas as religiões." Mahatma Gandhi
"De modo suave, você pode sacudir o mundo." Mahatma Gandhi
"Um covarde é incapaz de demonstrar amor; isso é privilégio dos corajosos." Mahatma Gandhi
Nosso palácio, como é maravilhoso o seu interior! Um perfume embriagador flutua... Oh, este vinho puro que estremece sob o hálito da amante!
Este encanto, feitiço que o amor abrasa!
Meia-noite! É hora em que os amantes se abandonam às suas alegrias... Kālidāsa
domingo, 16 de setembro de 2012
Não me deixe rezar por proteção contra perigos, mas pelo destemor em enfrentá-los. Não me deixe implorar pelo alívio da dor, mas pela coragem de vencê-la. Não me deixe procurar aliados na batalha da vida, mas minha própria força. Não me deixe suplicar com temor aflito para ser salvo, mas esperar paciência para merecer a liberdade. Não me permita ser covarde, sentindo sua clemência apenas no meu êxito, mas me deixe sentir a força da Sua mão quando eu cair. Rabindranath Tagore
Originária da Índia, a banana é uma das frutas há mais tempo consumidas pelo homem. Também é a mais popular de todas, sendo consumida no mundo inteiro. Rica em açúcares e vitamina C, foi chamada "o alimento dos sábios". Suas virtudes nutritivas e terapêuticas são inúmeras. A banana também favorece a secreção dos neurotransmissores, sendo um alimento completo e de baixa caloria.
A banana chegou ao Ocidente trazida por comerciantes árabes, que a transportavam como um valioso alimento para ser consumido durante as viagens de suas caravanas, logo depois começaram a plantá-las nas costas do Atlântico. Seu cultivo, porém, teve início em sua própria terra de origem: as úmidas selvas da Índia e a península da Indochina.
Foram os árabes que lhe deram o nome pelo qual é conhecida em quase todos os idiomas: banan significa "dedo" em árabe. Foram também os árabes, como agricultores, na época em que ocupavam as Ilhas Canárias, que iniciaram as grandes plantações que fornecem a fruta para grande parte da Europa. Entretanto, esta planta bastante útil só conquistou o planeta quando o missionário Tomás de Berlanga, no início do século XVI, decidiu levar alguns rizomas da Canárias para o Novo Mundo. A partir de então, extensos bananais começaram a avançar sobre as selvas do Caribe e das regiões tropicais da América, dando origem a enormes fortunas e criando acirradas disputas entre os comerciantes dessas "repúblicas das Bananas".
quinta-feira, 26 de julho de 2012
Sob adorável ramagem descansam ambos. radha e Hari em ricas vestimentas. Na noite outonal, o esplendor da lua cheia.
A escuridão a envolve, esguia e dourada, Como trepadeira do raio que as nuvens escurecendo abraçam em noite de tormenta.
Eles ostentam o escarlate e o açafrão, Seus corações ardem em chamas, O ar sopra docemente perfumado e fresco.
Sobre folhas e flores jazem os belos; Ele fala a ela com os sons mais doces, Ela o repele em jogo envergonhado.
Encantado, ele toca mais e mais Seu peito, suas pérolas, seu rosto; Com um tímido " ainda não" ela o contém.
Tão amável brinca o sublime; Os braços de sua paixão são labaredas, E a corrente de sua amor purifica o mundo.
Ela está perto de meu coração, tão linda quanto uma flor no jardim; é suave, como é o descanso para o meu corpo. O amor que lhe tenho é minha vida fluindo plena, como corre o riacho nas manhãs de outono, em sereno abandono. Minhas canções são únicas como meu amor, como é único o murmúrio de um rio que canta com todas suas ondas e correntes.
Na luz desta manhã de primavera, canta, poeta, daqueles que passam sem se deter, que vivem sorrindo sem olhar para trás, que florescem em uma hora de deleite sem sentido, e se entristecem num instante, sem pensar. Não fique calado, recitando o rosário de suas lágrimas e alegrias que passaram; não pare para colher as pétalas caídas das flores; não corra atrás do que é enganoso, por desconhecer o seu sentido. Deixe as coisas insignificantes de sua vida onde estão, para que a música surja de suas profundezas.
Durante a noite, no jardim, lhe ofereci o vinho espumante de minha juventude. Você bebeu, fechou os olhos e sorriu; e enquanto eu levantei seu véu, soltei suas tranças e deitei em meu peito seu rosto docemente silencioso; durante a noite, quando o sonho da lua embalava o seu sono. Agora, na calma refrescada do campo, você caminha em direção ao templo de Deus, banhada e vestida de branco, com uma cesta de flores na mão. Eu, à sombra da árvore, deito a cabeça; na calma refrescada do campo, junto ao caminho solitário do templo.
Rabindranath Tagore
A luz do sol me saúda sorrindo. A chuva, sua irmã triste, me fala ao coração.
Tagore
A ilusão da sabedoria é como a névoa do amanhecer.
Rabindranath Tagore
O amanhã pertence a nós! Ó Sol, levanta-te sobre os corações que sangram E desabrocham como flores na manhã, E também sobre o banquete do orgulho, Ontem iluminado por tochas, e hoje reduzido a cinzas...
Rabindranath Tagore
sexta-feira, 20 de julho de 2012
A borboleta conta momentos e não meses, e tem tempo de sobra.
Tagore
Quando o dia cai, a noite o beija e lhe diz ao ouvido: 'Sou tua mãe a morte, e te hei de dar nova vida'.
Rabindranath Tagore
Como as gaivotas e as ondas se encontram, nos encontramos e nos unimos. Vão-se as gaivotas voando, vão pairando sobre as ondas; e nós também vamos.
Um colar rompeu quando brincavam dois namorados Uma fileira de pérolas escapou A sexta parte dessas pérolas ao solo caiu A quinta parte na cama ficou Um terço pela jovem se salvou A décima parte o namorado recolheu e com seis pérolas o colar ficou Diga-me leitor,quantas pérolas tinha o colar dos namorados.
Se faço sombra em meu caminho, é porque há uma lâmpada em mim que ainda não foi acesa.
Segundo as crenças hinduístas, o homem veio a este mundo para cumprir 4 objetivos básicos:
1. Dharma: conjunto de regras ou normas que envolve ética, leis morais, é o caminho a ser seguido. 2. Artha: conquistar a riqueza material e usufruir dela. 3. Kama: realizar desejos. 4. Moksha: libertação, ou abrir mão de tudo o que foi conquistado.
No conceito hindu, você deve conquistar estes 4 objetivos na vida, e o mais dificil é o ultimo, que é justamente libertar-se. Na Índia, o Dharma está relacionado a casta "Qual a sua missão dentro da sua profissão?". Ou seja, o Dharma de um guerreiro é diferente do Dharma de um comerciante. Artha e Kama fazem parte deste plano de existência, você precisa ter o necessário para viver. E moksha é o caminho do aceta, a libertação. Este caminho não é para todos, depende do seu Dharma. "É preciso ter para largar."
"Eduque um homem e prepararás um cidadão. Eduque uma mulher e prepararás um família." Sabedoria Hindu
"Isto é o sumo de toda justiça: Faças como queres que façam contigo. Não faças a teu vizinho, o que não queres que façam a ti."
Provérbio hindu
"Os cântaros vazios são os que mais sonham."
Provérbio hindu
quinta-feira, 12 de julho de 2012
"Um livro aberto, é uma mente que fala; fechado, um amigo que espera; esquecido, uma alma que perdoa; destruído, um coração que chora."
As jóias exercem uma verdadeira fascinação sobre as pessoas. Se seu lado esotérico anda forte, dê uma olhada nestes conselhos registrados em um milenar texto hindu:
As pedras preciosas, arrancadas das entranhas da Terra, são pólos captores de forças pelo seu magnetismo natural, protegendo, desse modo, quem as usar. A pessoa mal intencionada, ao olhar para alguém que usa uma jóia de pedra preciosa, terá sua intenção imediatamente, desviada para a jóia, descarregando nela suas más intenções, inveja, ciúme e raiva.
As jóias devem ser bem visíveis e chamarem a atenção para si. Por captarem as forças negativas, devem ser periodicamente descarregadas dos maus fluidos e, ao mesmo tempo, recarregadas com as forças magnéticas da natureza. Para isso, devem ser colocadas diretamente em contato com a terra, pelo menos uma vez por ano, de preferência ao pé de uma roseira natural e, melhor ainda, em noite de lua cheia, aumentando sua magia e poder.
Uma pessoa nunca deve usar as jóias de outras, sob pena de receber as cargas negativas acumuladas na jóia, a não ser que elas tenham sido antes descarregadas.
"Que vê o cego ainda que lhe ponha uma lamparina na mão ?"
Provérbio hindu
"Até que um camelo não chega ante uma colina, imagina que não existe nada tão grande quanto ele."
Provérbio hindu
quarta-feira, 11 de julho de 2012
O verdadeiro herói não alardeia seus feitos. Pois o fogo arde em silêncio e sem ruídos brilha o sol.
A "kallima limborgi" é uma estranha borboleta que se parece com uma
folha seca. Vive na Índia e na Malásia. Em caso de perigo refugia-se
entre os arbustos e permanece imóvel, sendo quase impossível vê-la.
"As grandes almas são como as nuvens: recolhem para dar. " Kālidāsa
Esta é a "cyrestis thiodamas", que pode ser encontrada nas zonas
tropicais da Índia e da Nova Guiné. São borboletas delicadas, multicores
e cintilantes, passando-nos a impressão de jóias aladas.
A água dos tanques arrebata os homens ao sonho do amor, a água límpida, transparente, sulcada de pássaros, pontilhada de ninféias azuis e vermelhas e de çaivalas verdes.
XXXXXX Ao amanhecer, com um espelho na mão, um ritus sobre a face, uma jovem mulher acompanha sobre os róseos lábios os ferimentos que lhe fizeram os dentes do amante, o cruel amante que lhe bebeu a alma pela boca! XXXXXXX
Ah! Que esta estação, companheira do frio, seja propícia aos teus desejos! Possa ela te arrebatar a alma das mulheres pelas suas paisagens recobertas por espessas searas de arroz e pelo canto dos pássaros que pousam sobre a neve!
Kālidāsa
A verdade é dura como o diamante e macia como a flor de pessegueiro.
Ayurveda é o nome dado ao conhecimento médico desenvolvido na Índia há cerca de 7 mil anos, o que faz dela um dos mais antigos sistemas medicinais da humanidade.
Ayurveda significa, em sânscrito, ciência (veda) da vida (ayur). Continua a ser a medicina oficial na Índia e tem-se difundido por todo o mundo como uma técnica eficaz de medicina tradicional.
Toda a criatura é um reflexo dos Dez Atributos Divinos: Apego, Bondade, Conhecimento, Entendimento, Esplendor, Harmonia, Perseverança, Realeza, Sabedoria, Severidade. Namastê traz o Sagrado para dentro de cada ser humano, afirmando que Deus não está no céu, num templo ou mesmo na natureza. Deus está em tudo, em cada um de nós e qualquer dissociação da imagem do divino da nossa é inútil. Ao fazer o Namastê, afirmamos que todos somos filhos e partes do Sagrado, indissociáveis e iguais.
As línguas faladas na Índia podem ser agrupadas em famílias lingüísticas, sendo a indo-européia, representada predominantemente pelo ramo indo-ariano, a maior em termos de número de falantes (mais de 700 milhões). Outras línguas da mesma família, mas de ramo diferente, estão também presentes na Índia, tais como o persa, o francês, o português e o inglês. A segunda maior é a família dravídica (cerca de 200 milhões de falantes). Minorias lingüísticas incluem as famílias austro-asiática (por volta de 10 milhões de falantes) e tibeto-birmanesa (cerca de 6 milhões). O caxemira, considerado uma língua dárdica, tem somente pouco mais de 4,5 milhões de falantes na Índia. Há ainda uma língua isolada, o naali.
O sânscrito e o tâmil são considerados oficialmente idiomas clássicos da Índia. Considera-se, entretanto, o sânscrito da gramático Panini como sânscrito clássico, em oposição à forma mais antiga da língua védica. Robert Caldwell, o primeiro lingüísta a estudar as línguas dravídicas em seu conjunto, usou o termo "clássico" para distinguir as formas literárias do canará, do tâmil, do malaiala, do télugo e do túlu de suas formas coloquiais.
Na Índia, não há o conceito de "língua nacional" única. As línguas oficiais são estabelecidas para cada estados. No entanto, o híndi, na escrita devanagari, é reconhecido como o idioma oficial do governo, mas é também permitido o uso do inglês para fins oficiais. A Constituição da Índia reconhece 22 línguas oficiais, faladas em diferentes partes do país. São elas:
Há séculos o jasmim no Oriente é considerada como o símbolo da beleza e da tentação das mulheres. Na Índia, Kama, o deus do amor, chegava a suas vítimas por setas acompanhadas de flores de jasmim.
Organizar as palavras em uma determinada ordem não é o mesmo que o equilíbrio interior:
Isso é poesia.
A verdade da poesia é a verdade do ser. Ela é uma experiência da Verdade. Nenhum ornamento sobrevive quando derretido em um cadinho. O fogo revela somente ouro derretido.
Tuka diz: Estamos aqui para revelar. Não desperdiçamos palavras.
É o animal nacional da Índia e de Bangladesh. A população selvagem estimada desta subespécie é de 3000 a 4600 indivíduos, a maioria vivendo na Índia e em Bangladesh. No entanto muitos conservacionistas indianos, após algumas crises recentes como a de Sariska, duvidam de tal número, achando que ele é otimista demais. Eles acreditam que o verdadeiro número do tigre de Bengala na Índia possa ser menor que 2000, já que muitas das estatísticas são baseadas em identificação de pegadas, o que muitas vezes gera um resultado distorcido. A gestação demora de 98 a 113 dias, e tem em média entre 1 a 6 filhos. É um animal solitário, unindo-se à fêmea apenas durante a época de acasalamento.
Na astrologia védica indiana, Vénus é conhecido como Shukra, significando “claro, puro”, ou “brilho, clareza”, em sânscrito. Um dos nove Navagraha, considera-se que ele afeta a riqueza, o prazer e a reprodução; ele era o filho de Bhrgu, preceptor dos Daityas, e guru dos Asuras.
Conhecidos como os deuses do amor e da devoção. O príncipe KRISHNA, que nasceu em MATHURA, e mais tarde tornou-se rei na cidade de DWARAKA, foi uma personalidade de muito influência no MAHABHARATA (o mais antigo texto sagrado da Índia), onde teve importância vital nos acontecimentos épicos que modificaram toda a história do Oriente. Ele sempre é visto tocando uma flauta, com a qual encanta todas as criaturas vivas. Alguns de seus nomes são GOVINDA, SYAMASUNDAR ou GOPALA - o protetor das vacas. Eles passaram toda a infância numa aldeia ao norte da Índia chamada BRINDAVAN, às margens do rio YAMUNA, aproximadamente cinco mil anos atrás. Essa aldeia ainda existe e muitas ruínas de templos e antigos palácios podem ser encontrados no local.
De acordo com as lendas, a beleza de KRISHNA é insuperável, encantando até mesmo inúmeros cupidos. Ele ficou conhecido por sua força invencível, sua enorme riqueza e por suas dezesseis mil cento e oito rainhas . Os ensinamentos de KRISHNA foram perpetuados no livro "BHAGAVAD GITA", que é considerado por todos os mestres como a essência do conhecimento Védico. Este livro retrata uma conversação entre KRISHNA e seu mais poderoso discípulo; o herói ARJUNA, o arqueiro supremo, na famosa batalha de KURUKSHETRA, RADHARANI e KRISHNA representam qualquer tipo de amor.
Segundo a lenda, Kalidasa foi um pastor ignorante que se apaixonou por uma princesa e que, por meio de um complô, conseguiu desposá-la. Para obter o perdão, ele suplicou à deusa Kali de receber o dom da inteligência, que lhe foi concedida, e se tornou assim o mais renomado poeta e dramaturgo da literatura sânscrita, tendo inspirado Lamartine e Goëthe. Na realidade, supõe-se que ele viveu no século V da nossa era no norte da Índia e era uma das "nove pérolas" (nove sábios) do corte do rei de Ujjayini.
sábado, 30 de junho de 2012
As tradições musicais da Índia remontam ao século XIII a.C.. O povo acreditava que a música estava diretamente ligada ao processo fundamental da vida humana. Na Antigüidade, criaram música religiosa e por volta do século IV a.C. elaboraram teorias musicais. Os músicos tocavam instrumentos de sopro, cordas e percussão. A música indiana era baseada num sistema de tons e semitons; em vez de empregar notas, os compositores seguiam uma complicada série de fórmulas chamadas ragas. As ragas permitiam a escolha entre certas notas, mas exigiam a omissão de outras.
Aquele que profere o nome de Deus enquanto caminha recebe o mérito de um sacrifício a cada passo, seu corpo torna-se um lugar de peregrinação.
Aquele que repete o nome de Deus enquanto trabalha sempre encontra a paz perfeita.
Aquele que profere o nome de Deus enquanto come recebe o mérito de um jejum mesmo que tenha feito suas refeições. Mesmo se uma pessoa doasse para caridade todo o mundo cercado pelo mar isso não se igualaria ao mérito de repetir o Nome.
Através do poder do Nome a pessoa chega a conhecer o que não pode ser conhecido; a ver o que não pode ser visto; a falar o que não pode ser falado; a encontrar o que não pode ser encontrado.
Tuka diz:
Incalculável é o ganho que deriva da repetição do nome de Deus.
Tukaram
quinta-feira, 28 de junho de 2012
Você é mais amável que uma mãe, querido,
Mais suave que os raios da lua.
Seu amor é uma corrente de fluxo eterno que bate muito mais fundo que qualquer riacho comum.
Não conheço nada que se iguale a Você –
Você é o melhor de todos os Deuses imortais. Agito meu nome sobre sua cabeça E parto-o aos seus pés sagrados.
Ah! Mais doce do que as coisas mais doces E mais poderoso do que todos os elementos.
Você governa o Universo E cuida para que tudo corra bem.
Em silêncio eu coloco minha cabeça a Seus pés e rogo-lhe:
Santo Tukaramou ou Shri Tukaram, e carinhosamente apelidado "Tuka" , foi um santo-poeta hindu do século XVII, da região do Maharashtra (onde fica Bombaim ) Tukaram desenvolveu uma forma especial de verso chamada “abhanga” e o
usava com maestria, conseguindo derrotar seus adversários eruditos em
todas as formas de versos sânscritos, com as suas explanações sobre a
espiritualidade fundamentadas em situações coloquiais e vulgares,
desdenhando as explanações místicas e a sofisticação teológica da época.
Os seus ensinamentos versavam sobre afazeres domésticos, economia de
subsistência, destacando sempre a importância da conservação da natureza
e do meio ambiente, conceitos de vida revolucionários até os nossos
dias. Se os ensinamentos de Tukaram fossem mais conhecidos no Ocidente,
sem dúvida ele seria considerado o patrono do movimento ecológico atual. Ele recomendava que o serviço à humanidade era o serviço a Deus, que
as tradições religiosas eram apenas um estorvo para se alcançar amor a
Deus e que o ascetismo, como vestir-se com farrapos da cor de açafrão,
morar em cavernas e jejuar, não eram privilégios de santos, uma vez que
macacos, ratos e abutres se esmeravam nessas atividades.
Conta-se que quando se apercebeu do final da vida, comunicou o fato a sua esposa, avisando que uma nave (vithoba) viria de Vaikhunta (Paraíso) para levá-lo até Vixnu. A esposa não deu muita atenção ao fato, e no final da tarde as pessoas se alvoroçaram diante de sua casa para dizer-lhe que uma nave brilhante havia descido do espaço e levado Tukaram para o céu.
Começo a rir quando ouço dizer que um peixe está sedento dentro d´água.
Peregrinais incessantemente de floresta à floresta, enquanto a Realidade está dentro da vossa própria casa!
Ide onde quiseres.
A Benares ou a Matura.
Até que Deus seja encontrado na vossa própria alma, o mundo inteiro vos parecerá sem sentido!
Kabir Das
terça-feira, 26 de junho de 2012
Quando por fim me perco em Ti, meu Deus, Vejo e sei então, Que todo Teu universo revela a Tua beleza, Todos os seres vivos, e todas as coisas sem vida, Existem através de Ti.
Todo este vasto mundo é apenas a forma na qual mostras a Ti mesmo a nós, É apenas a voz Na qual falas a Ti mesmo para nós.
Qual a necessidade de palavras? Venha, Mestre, venha, E preencha-me totalmente com Ti.
Leva, Senhor, para Ti Meu sentido de ser e faça-o esvair-se completamente.
Leva, Senhor, minha vida, Vivas Tu minha vida através de mim.
Não vivo mais, Senhor Mas agora em mim Tu vives. Sim, entre Tu e eu, meu Deus, Não há mais espaço para “eu” e “meu”.