As tradições musicais da Índia remontam ao século XIII a.C.. O povo acreditava que a música estava diretamente ligada ao processo fundamental da vida humana. Na Antigüidade, criaram música religiosa e por volta do século IV a.C. elaboraram teorias musicais. Os músicos tocavam instrumentos de sopro, cordas e percussão. A música indiana era baseada num sistema de tons e semitons; em vez de empregar notas, os compositores seguiam uma complicada série de fórmulas chamadas ragas. As ragas permitiam a escolha entre certas notas, mas exigiam a omissão de outras.
Aquele que profere o nome de Deus enquanto caminha recebe o mérito de um sacrifício a cada passo, seu corpo torna-se um lugar de peregrinação.
Aquele que repete o nome de Deus enquanto trabalha sempre encontra a paz perfeita.
Aquele que profere o nome de Deus enquanto come recebe o mérito de um jejum mesmo que tenha feito suas refeições. Mesmo se uma pessoa doasse para caridade todo o mundo cercado pelo mar isso não se igualaria ao mérito de repetir o Nome.
Através do poder do Nome a pessoa chega a conhecer o que não pode ser conhecido; a ver o que não pode ser visto; a falar o que não pode ser falado; a encontrar o que não pode ser encontrado.
Tuka diz:
Incalculável é o ganho que deriva da repetição do nome de Deus.
Tukaram
quinta-feira, 28 de junho de 2012
Você é mais amável que uma mãe, querido,
Mais suave que os raios da lua.
Seu amor é uma corrente de fluxo eterno que bate muito mais fundo que qualquer riacho comum.
Não conheço nada que se iguale a Você –
Você é o melhor de todos os Deuses imortais. Agito meu nome sobre sua cabeça E parto-o aos seus pés sagrados.
Ah! Mais doce do que as coisas mais doces E mais poderoso do que todos os elementos.
Você governa o Universo E cuida para que tudo corra bem.
Em silêncio eu coloco minha cabeça a Seus pés e rogo-lhe:
Santo Tukaramou ou Shri Tukaram, e carinhosamente apelidado "Tuka" , foi um santo-poeta hindu do século XVII, da região do Maharashtra (onde fica Bombaim ) Tukaram desenvolveu uma forma especial de verso chamada “abhanga” e o
usava com maestria, conseguindo derrotar seus adversários eruditos em
todas as formas de versos sânscritos, com as suas explanações sobre a
espiritualidade fundamentadas em situações coloquiais e vulgares,
desdenhando as explanações místicas e a sofisticação teológica da época.
Os seus ensinamentos versavam sobre afazeres domésticos, economia de
subsistência, destacando sempre a importância da conservação da natureza
e do meio ambiente, conceitos de vida revolucionários até os nossos
dias. Se os ensinamentos de Tukaram fossem mais conhecidos no Ocidente,
sem dúvida ele seria considerado o patrono do movimento ecológico atual. Ele recomendava que o serviço à humanidade era o serviço a Deus, que
as tradições religiosas eram apenas um estorvo para se alcançar amor a
Deus e que o ascetismo, como vestir-se com farrapos da cor de açafrão,
morar em cavernas e jejuar, não eram privilégios de santos, uma vez que
macacos, ratos e abutres se esmeravam nessas atividades.
Conta-se que quando se apercebeu do final da vida, comunicou o fato a sua esposa, avisando que uma nave (vithoba) viria de Vaikhunta (Paraíso) para levá-lo até Vixnu. A esposa não deu muita atenção ao fato, e no final da tarde as pessoas se alvoroçaram diante de sua casa para dizer-lhe que uma nave brilhante havia descido do espaço e levado Tukaram para o céu.
Começo a rir quando ouço dizer que um peixe está sedento dentro d´água.
Peregrinais incessantemente de floresta à floresta, enquanto a Realidade está dentro da vossa própria casa!
Ide onde quiseres.
A Benares ou a Matura.
Até que Deus seja encontrado na vossa própria alma, o mundo inteiro vos parecerá sem sentido!
Kabir Das
terça-feira, 26 de junho de 2012
Quando por fim me perco em Ti, meu Deus, Vejo e sei então, Que todo Teu universo revela a Tua beleza, Todos os seres vivos, e todas as coisas sem vida, Existem através de Ti.
Todo este vasto mundo é apenas a forma na qual mostras a Ti mesmo a nós, É apenas a voz Na qual falas a Ti mesmo para nós.
Qual a necessidade de palavras? Venha, Mestre, venha, E preencha-me totalmente com Ti.
Leva, Senhor, para Ti Meu sentido de ser e faça-o esvair-se completamente.
Leva, Senhor, minha vida, Vivas Tu minha vida através de mim.
Não vivo mais, Senhor Mas agora em mim Tu vives. Sim, entre Tu e eu, meu Deus, Não há mais espaço para “eu” e “meu”.
"Teu coração de fato eu não conheço: o meu, porém,oh! Cruel, o amor aquece de dia e de noite; e todas as minhas virtudes estão em ti concentradas. Tu, ó esguia donzela, o amor apenas aquece; mas a mim ele queima; como a estrela do dia apenas sufoca a fragrância da flor noturna, mas extingue o próprio orbe da lua. Este meu coração, oh, tu que és de todas as coisas a que lhe é mais cara, não terá nenhum propósito que não seja tu." Kālidāsa
Segundo a tradição indiana, Kālidāsa era um brâhmane contemporâneo do rei Vikrama – Ādtya de Ujjayini por volta de 57 a.C. o qual teria protegido alguns literatos na sua corte. Embora seja incerta a data ou mesmo a era deste poderoso monarca protector das letras, situa no entanto a vida de Kālidāsa, havendo por isso limites entre 150 a.C. a 634 d.C. É portanto, no século I a.C., que a tradição coloca Kālidāsa. Dos poemas líricos, destacam pela perfeição o Meghaduta e dos seus vários dramas, o mais célebre, Śakuntalā que alcançou grande popularidade tanto na literatura indiana, como na do ocidente. Kālidāsa é assim considerado uma luz no firmamento literário do mundo. A riqueza da sua visão criadora, a sua percepção das belezas da natureza, aliada a uma melodiosa cadência métrica, é a combinação perfeita que colocam Śakuntalā, na vanguarda das obras líricas, pela suprema criatividade. Śakuntalā, a jóia indiana, em peça de teatro, começa por uma evocação à Divindade. Śakuntalā é o nome de uma jovem de 18 anos que foi criada na floresta, feliz no meio da natureza, educada por um sábio. O saber é expresso nos diversos estados de alma de cada personagem, em diálogos que demonstram a espontaneidade não só dos sentimentos, como de uma fraternidade que comove pela pureza, que ainda hoje grande parte da humanidade não atingiu. A mística e espiritualidade fluindo pela boca dos participantes revela a grandiosidade do pensamento e da vivência quotidiana, assente na profunda filosofia e religiosidade da Índia.
A palavra NAMASTÊ é o cumprimento em sânscrito que literalmente significa “Curvo-me perante a ti”.
NAMAS (reverenciar, saudar, curvar-se) TE (ti)
NAMASTÊ é a forma mais digna de cumprimento de um ser humano para outro.
Expressa um grande sentimento de respeito.
Invoca a percepção de que todos nós compartilhamos da mesma essência, da mesma energia, do mesmo universo.
NAMASTÊ possui uma força pacificadora muito intensa.
Em síntese é “Saúdo a você, de coração” e deve ser retribuído com o mesmo cumprimento.
O Deus que habita em mim saúda o Deus que habita em você.
O Deus que há em mim saúda o Deus que há em ti.
O Espírito em mim reconhece o mesmo Espírito em você.
A minha essência saúda a sua essência.
As pessoas que trocam indiferença, desconfiança ou ódio, são pessoas que esqueceram que Deus habita cada ser.
Conhecido pelos budistas como Anjali Mudra, consiste no simples ato de pressionar as palmas das mãos ante o coração e os dedos apontando para cima, no centro do peito.
Inclina-se levemente a cabeça sem ser acompanhado de palavras.
Frequentemente fecha-se os olhos, para então curvar-se a coluna, em sinal de respeito à divindade que preenche todos os espaços do universo.
A coluna retorna à posição ereta mais lentamente do que quando abaixou, também simbolizando respeito à outra pessoa.
Os cinco dedos da mão esquerda representam os cinco sentidos do coração, enquanto os dedos da mão direita representam os cinco órgãos da razão.
Significa então que mente e coração devem estar em harmonia, para que nosso pensar e agir estejam de acordo com a Verdade.
Também é um reconhecimento da dualidade que existe no mundo, simbolizando a união das polaridades, esquerda e direita, bem e mal e sugere um esforço de de nossa parte para manter essas duas forças unidas em equilíbrio.
DEZ DEDOS UNIDOS NO NAMASTÊ.
O número dez é símbolo da perfeição, da unidade, do equilíbrio perfeito.
Os dez Mandamentos, as dez emanações da Árvore da Vida, os dez vértices da estrela de Pitágoras,a Parábola dos Dez Talentos (Mt,25).
Toda a criatura é um reflexo dos Dez Atributos Divinos:
Olhe para este dia: Pois é a vida, a própria vida da vida. No seu breve curso Deite-se todas as verdades e realidades de sua existência. A bem-aventurança do crescimento, A glória da ação, O esplendor da realização Mas são experiências de tempo.
Para ontem é apenas um sonho E amanhã é apenas uma visão; E hoje bem vivido, faz Ontem, um sonho de felicidade E todo amanhã uma visão de esperança. Vejam bem, portanto, a este dia; Essa é a saudação ao amanhecer sempre novo!!
(Kālidāsa)
Quando falares, cuida para que tuas palavras sejam melhores que o silêncio.
O que for a profundeza do teu ser, Assim será o teu desejo.
O que for o teu desejo, Assim será a tua vontade.
O que for a tua vontade, Assim serão os teus atos.
O que forem os teus atos, Assim será o teu destino.
Provérbio indiano
Mulheres inteligentes constituem muita vezes pesada carga.
Provérbio indiano
O sorriso que dás volta para ti mesmo. Provérbio indiano
Assim como as pedras são polidas por atrito , as provações tornam os homens brilhantes.
Provérbio indiano
A vitória do espírito origina-se da compreensão de que a vida não é o
corpo, da mesma forma que a água não é o copo que a contém.
Provérbio indiano
"Não barganhe por peixes que ainda estão na água. "
Provérbio indiano
Palavras cortam mais do que as espadas.
Provérbio indiano
quinta-feira, 21 de junho de 2012
Pobres são aqueles que não têm talentos; fracos são os que não tem aspirações.
Provérbio indiano
quarta-feira, 20 de junho de 2012
"Pode-se rachar uma rocha; não se pode sempre enternecer um coração" Provérbio Indiano
"Para uma formiga, um vaso d'água é um oceano."
Provérbio hindu
“As boas coisas vêm quando estamos distraídos.”
Provérbio indiano
A Virtude é uma jóia que não tem preço.
Provérbio
sábado, 16 de junho de 2012
As virtudes dos homens são semelhantes ao vôo dos pássaros. Não se
prenda aos atrativos inferiores. A ave que se habitua com a paisagem
rasteira, perde o gosto pela altura.
Provérbio indiano
Onde reina o amor, o impossível pode ser alcançado. Provérbio Indiano
segunda-feira, 11 de junho de 2012
Sopre, oh vento, até onde estiver meu amado. Acaricie-o e regresse para acariciar-me logo. Por meio de você sentirei sua mão suave E encontrarei sua beleza na lua. Estas coisas são muito valiosas para quem ama. Podemos viver com elas e nada mais: Pois eu e ele respiramos o mesmo ar, E o planeta que percorremos é apenas um.